Fábio Mota justifica contratação de Carpini: “Se adapta ao nosso modelo de jogo”

Fábio Mota | Foto: Victor Ferreira / ECV

Nesta quinta-feira, a tarde foi movimentada no Barradão, mas não dentro de campo e sim na sala de imprensa. Além da apresentação do treinador Thiago Carpini, o presidente Fábio Mota também concedeu coletiva para falar principalmente sobre os atuais problemas do time. Perguntado pelo site MeuVitória através do repórter Nadson Barbosa, o presidente justificou a contratação do treinador, que não tem experiência na Série A.

Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Porque Thiago Carpini?
“Primeiro é demitir e pensar num segundo treinador. Utopia dizer que troca o treinador e depois pensa no próximo. Instituição em primeiro lugar. Temos um modelo de jogo no Vitória, que é um bom modelo de jogo que não funciona no Brasileiro da Série A. Que é diferente da Série B. A gente procurou um modelo de jogo, e ao encontrar um que acha que vai dar certo a gente procurou um treinador desse “modelo de jogo. (…) Um treinador com um perfil diferente, tipo de jogo diferente, organização diferente”

Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Sentimento da torcida com a saída de Condé
“É um ciclo. Léo Condé é um amigo que vai ficar na história do clube. Conseguiu dois títulos, um deles o mais importante da história do clube, que é o Campeonato Brasileiro (da Série B). Não tem um culpado. A rotina, o tempo, tudo isso vai pesa. Quando terminou o jogo contra o Vasco eu conversei com ele. Ele foi muito franco comigo. Depois conversei com os atletas e assumo a responsabilidade, foi uma decisão nossa de fazer a troca por entender que era hora de mudar e começar um ciclo novo. Temos muito que agradecer a Léo Condé, mas temos um ciclo novo. Vamos partir para frente e nos concentrar no ciclo novo, que é o do Carpini – completou o presidente.”

Ambiente no clube
“O ambiente tem uma série de fatores. Nada mudou no Vitória nos últimos dois anos e cinco meses desde que estou. Temos jogadores novos, que estão se conhecendo, mas o ambiente é o mesmo que criamos desde a Série B. Mas quando você não ganha, tudo vira notícia. É assim, a gente já entende. Quando a gente ganha, não está tudo certo. Quando a gente perde, não está tudo errado. É um campeonato de 38 rodadas, não tem terra arrasada. As pessoas que me criticam são as mesmas. Me criticaram na Série C, na Série B e agora. No Campeonato o que vale é o resultado final.”