“Subimos o Vitória, tínhamos um timaço”, diz Tarta sobre elenco de 2012

Felipe Oliveira / ECV

Convidado pelo podcast Setor Sul, o atacante Tarta bateu um papo com o pessoal e, dentre os temas abordados, destacou os momentos dentro de campo com a camisa do Vitória e também sua vivência com a cultura baiana, que, segundo ele, foi um “presente” em sua vida.

Reprodução / Internet

Parte do elenco que conseguiu o acesso para o Brasileirão Série A em 2012, o atacante relembrou a qualidade do time e alguns outros fatos que aconteciam com alguns atletas da época, como a relação entre o zagueiro Victor Ramos e a modelo e influenciadora Nicole Bahls.

“Tínhamos o Victor Ramos no time. Na época, ele namorava a Nicole Bahls. Era maravilhoso! Todo dia ele estava no globo.com (risos). Tinha muito entretenimento naquele time. Tinha o Gabriel Paulista, que está lá fora, Nino Paraíba, nomes todos eles conhecidos, Mansur, o Gilson, lateral-esquerdo, Marquinhos, que teve passagem pelo Flamengo e também pelo Palmeiras, jogava na extrema. Eu jogava na outra. Pedro Ken, que era cria, e o Neto Baiano, nosso artilheiro.”

Ele ainda deu uma “alfinetada” no ídolo Neto Baiano, destaque da equipe naquela temporada.

“Aí a gente metendo bola pro Neto, ele vazou pro Japão, não deu nem tchau (risos). Eu falei: ‘Caramba! Por que eu não chutei mais para o gol?’ Tá todo mundo bem, o Neto tá aí contando história até hoje e não fala uma! ‘Pô, o Tarta meteu uma bola…'”, brincou.

André Costa / Costa Press / Agência Estado

Além das quatro linhas, Tarta destacou como viver em Salvador foi importante não só para sua carreira, mas também para sua vida e autoconhecimento.

“É a cidade mais preta do Brasil, né? Então, eu, como homem preto numa cidade dessas, vi a postura, a conduta, a cultura e me entendi muito mais como homem preto na sociedade. Aprendi tantas e tantas coisas, vi tantos projetos sociais. Vi o quanto o preto lá é enaltecido, como as coisas pretas, a fé, a festa, os toques, os orixás e tudo que envolve a Bahia, a musicalidade. Parecia que foi algo que realmente foi um presente.”

Felipe Oliveira / ECV

Perguntado sobre o Carnaval na capital baiana, o atacante não titubeou ao responder se passou o evento na cidade.

“Passei o Carnaval e peguei o Carnaval (risos). E lá realmente para tudo, para o estadual, tudo. Aí, quem tem seu abadá participa. Eu ganhei os meus, fui para os camarotes, lá eles me deram uma moral”, finalizou, aos risos.

Veja outras notícias sobre o Vitória