Opinião: Vitória sob Thiago Carpini: Até quando vai o roteiro de fracassos?

Thiago Carpini, Vitória
Thiago Carpini, Vitória - Foto: Victor Ferreira / ECV

O torcedor do Vitória tem vivido um 2025 que parece um pesadelo. A cada competição, o roteiro se repete: eliminação, frustração e decepção. Sob o comando de Thiago Carpini, o time coleciona fracassos que ferem o orgulho rubro-negro e levantam uma pergunta que já não pode mais ser ignorada: até quando?

A sequência é pesada. Eliminação em casa para o Náutico, pela Copa do Brasil. Perda do título baiano, também no Barradão, para o maior rival, o Bahia. Campanha pífia na Sul-Americana, com queda ainda na fase de grupos.

Foto: Reprodução / Youtube / TV ECV

E agora, mais uma queda em casa, dessa vez diante do modesto Confiança, nas quartas de final da Copa do Nordeste. Não é só o acúmulo de derrotas. É a forma. Um time apático, sem identidade, que parece não saber o que fazer com a bola nos pés – e, pior, nem sem ela.

O Barradão, que já foi sinônimo de imposição e respeito, virou palco de vexames. O torcedor faz sua parte, comparece, empurra, mas volta para casa com mais um desgosto na conta. É inegável que Carpini tem méritos recentes no futebol brasileiro.

A boa campanha com o Juventude na Série B do ano passado o credenciou a desafios maiores. Mas no Vitória, o discurso não virou prática. O tempo passou, e o time não evoluiu. A cada jogo decisivo, o Rubro-Negro se apequena, como se estivesse condenado a repetir os próprios erros.

A diretoria precisa agir. Insistir em um projeto que não entrega resultados e ainda desgasta o ambiente é, no mínimo, irresponsável. O torcedor já não tem mais paciência. E com razão. A Série A já começou, e o Vitória precisa mais do que nunca de firmeza, coerência e competência.

Fábio Mota, Vitória
Fábio Mota, Vitória – Foto: Victor Ferreira / ECV

O futebol apresentado até aqui não é suficiente nem para se manter na elite, quanto mais para competir em alto nível. O sinal de alerta está piscando em vermelho rubro. É hora de encarar a realidade. O clube não pode ser refém de uma aposta que falhou.

O Vitória é maior do que qualquer treinador — e o momento exige decisões duras. O presidente Fábio Mota precisa tomar uma decisão pensando no futuro do clube. Porque, do jeito que está, o futuro promete mais do mesmo: vexame atrás de vexame.