O Vitória voltou às páginas do noticiário esportivo por um motivo lamentável: mais uma punição por cânticos homofóbicos. A decisão do STJD veio após os xingamentos direcionados ao zagueiro Wagner Leonardo, atualmente no Grêmio.
Um episódio que, além de constrangedor, traz consequências sérias para o clube. Não é a primeira vez que isso acontece no futebol brasileiro, e, infelizmente, não será a última se parte da torcida não entender que a arquibancada não é território livre para preconceito.

Cada canto homofóbico, cada ofensa mascarada de “provocação” ao adversário, é um tiro no próprio pé. Em 2025, não há mais espaço para justificar esse comportamento como “coisa do futebol”. O torcedor que ama o clube precisa se perguntar: vale a pena prejudicar o Vitória por alguns segundos de “graça” ou para se sentir valentão na arquibancada?
Vale arriscar punições que podem ir de multas a perda de mando de campo e pontos na tabela? O time luta em campo, mas fora dele acaba refém de uma minoria que insiste em viver no passado. O futebol é paixão, mas também é responsabilidade.

Cantar pelo clube, empurrar o time, fazer o Barradão pulsar — tudo isso faz parte da essência de ser torcedor. O que não pode mais fazer parte dessa essência é o preconceito. O Vitória precisa de sua torcida, mas de uma torcida consciente, que entenda que apoiar é muito mais poderoso do que ofender.
Se a arquibancada não mudar de postura, quem vai pagar a conta será sempre o clube. E, no fim, o verdadeiro apaixonado pelo Vitória é quem mais sofrerá. Está na hora de acordar: o amor pelo Leão não combina com ódio gratuito.
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