O Movimento Vitória SAF (MVSAF) anunciou o desligamento completo de seus representantes do Grupo de Trabalho criado para discutir a transformação do Leão da Barra em Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
A decisão, segundo nota oficial divulgada pelo coletivo, foi tomada de forma unânime entre os quinze integrantes do movimento e inclui a saída de Daniel Barbosa e Ney Campello, além da recusa do ex-jogador Marcone Amaral em assumir o mandato que lhe havia sido oferecido para integrar o grupo.

O MVSAF apontou três razões principais para o rompimento. A primeira delas é a ausência total do presidente do clube nas reuniões realizadas desde a criação do grupo, em 16 de setembro de 2025. De acordo com o movimento, a falta de participação direta do dirigente demonstra que o tema não está entre as prioridades da gestão atual.
Outro ponto levantado foi a retomada do projeto de construção de uma Arena, que, segundo o movimento, vem sendo conduzido sem diálogo com o grupo de trabalho, sem consulta à torcida e sem clareza sobre a integração com o projeto da SAF.
Para o coletivo, essa postura reforça uma “falta de transparência” e levanta dúvidas sobre os reais rumos estratégicos do clube. O terceiro motivo envolve o atraso na nomeação de Marcone Amaral como representante.

O convite, segundo o movimento, foi formalizado apenas seis meses após o pedido inicial, e em um momento considerado sensível, às vésperas do período eleitoral do clube. O MVSAF também relatou ausência de convites para discussões com investidores, o que, segundo eles, esvazia o propósito do grupo.
Mesmo com a saída formal, o Movimento Vitória SAF garantiu que continuará fiscalizando o processo de formação da SAF e defendendo que o Vitória busque um investidor majoritário comprometido com um projeto de longo prazo, que una estabilidade financeira e crescimento esportivo.
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