Bronca! O Vitória tem mais uma ação judicial para resolver. O atacante Alisson Farias acionou o clube judicialmente para conseguir rescindir contrato. Além disso, o atleta também cobra R$ 645 mil, equivalente a salários atrasados. O presidente interino, Fábio Mota, havia adiantado durante live no canal “Canto Rubro-Negro” que o jogador ameaçou processar o clube para conseguir a rescisão.
Ainda de acordo com o mandatário, a diretoria tentou negociar um acordo, mas foi rejeitado pelo jogador, que segue treinando separado na Toca do Leão. Farias, que negocia sua ida para Chapecoense, retornou de empréstimo após atuar pelo CRB em 2021 e não está nos planos do Leão para temporada devido ao alto salário. Com a camisa do Vitória, atuou em 34 partidas e marcou 6 gols.
PROGRAMA DO VITÓRIA (ITAPOAN FM)
Vitória convence Globo a transmitir Série C do Brasileirão; Veja detalhes
Dona dos direitos do Campeonato Brasileiro das séries A e B, a Globo também vai exibir a Série C a partir deste ano por causa do rubro-negro. O clube baiano vai usar uma cláusula prevista no contrato do time para transmissão da primeira divisão com a emissora para mostrar suas partidas em TV aberta, TV por assinatura e pay-per-view. O modelo usado é baseado na Lei do Mandante, aprovada no ano passado no Congresso Nacional.
De acordo com a lei, a Globo só poderá exibir partidas que o Vitória jogar em casa contra seus adversários. Ao todo, o Vitória tem dez jogos previstos na primeira fase da terceira divisão nacional, que começa em abril. Em entrevista ao Notícias da TV, o presidente do rubro-negro baiano, Fábio Mota, confirmou a informação.
“Usaremos nosso contrato com a Globo. A CBF [Confederação Brasileira de Futebol] já está ciente e a Globo também”, afirmou o mandatário. O Vitória será remunerado pelo que conseguir vender de pacotes no Premiere, o canal no modelo pague para ver do Grupo Globo na TV por assinatura. Não existe ainda uma estimativa financeira de quanto o Vitória irá lucrar com a iniciativa, mas a decisão do leão da barra se dá por causa da desvantagem do contrato da CBF com a plataforma de streaming DAZN, que vai até o fim deste ano.
O DAZN paga R$ 20 milhões por ano para a entidade máxima do futebol nacional. Mas o valor é usado apenas para organizar a competição. Esse modelo escolhido é semelhante ao que alguns times da Série B fazem quando caem. Gigantes como Vasco e Cruzeiro preferem receber apenas a verba do pay-per-view e não participar de uma divisão feita pela CBF em relação ao que a Globo paga anualmente pelo segundo escalão do futebol brasileiro.
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