Pelo segundo dia seguido, a finalização voltou a ter atenção especial durante mais uma sessão de treinamento do Vitória, visando a estreia no Campeonato Brasileiro da Série C. O leão da barra joga sábado (09), contra o Remo, às 17 horas, no Estádio Baenão, em Belém do Pará. A rotina nesta terça-feira (05) teve início com os jogadores cumprindo os exercícios para fortalecimento muscular na academia. Posteriormente, o aquecimento com o preparador físico Carlito Macedo.
Comandados pelo técnico Geninho, o grupo começou exercitando o fundamento de finalização. Na primeira parte, os zagueiros foram posicionados em uma metade do campo e tinham que rebater a bola lançada pelo alto, e na sequência, dominar o outro lançamento e passar para o lateral. Esse, por sua vez, tocava para um dos jogadores ofensivos no meio-campo e era feita a tabela com a participação também dos homens de beirada.
O final da movimentação consistia em cruzamento rasteiro ou pelo alto, para a conclusão com os pés ou de cabeça de dentro da área. “Melhorou bastante em relação ao treino de ontem (segunda-feira)”, elogiou Geninho. Na etapa seguinte, repetiu-se praticamente os movimentos, com um detalhe: o jogador que recebia a bola no meio-campo tinha que fazer a virada de jogo buscando a infiltração do companheiro que cruzava para a área.
No final dos treino, Geninho reuniu jogadores no centro do campo para uma rápida conversa, e aplicou outro tipo de atividade. E para finalizar a manhã, o assistente técnico Ricardo Silva dividiu dois times com 13 jogadores, e comandou um treino técnico e tático, em campo reduzido. Era obrigatório dar somente dois toques na bola e cada time podia fazer gol em uma das duas traves pequenas.
TREINO, DESFALQUES, NOVO REFORÇO E SITUAÇÃO DO NOVO GOLEIRO DO VITÓRIA
Paulo Carneiro, ex-presidente, critica presidente do Conselho Fiscal do Vitória
Afastado do Vitória por gestão temerária, Paulo Carneiro respondeu as críticas feitas a ele, pelo presidente do Conselho Fiscal do clube, Jailson Reis. Em entrevista ao programa BN Na Bola, da Rádio Salvador FM 92,3, o cartola afirmou que Jailson “desobedeceu o estatuto do clube” e fez questão de “tumultuar o Vitória” para afastá-lo do Leão.
“Minhas contas de 2019 foram aprovadas, assinadas por esse senhor. Levaram ao Conselho Deliberativo e aprovou. O Conselho é julgador, ele aprova e ponto final. Dois anos depois, as contas do Vitória voltam à baila, e aí se reabre as contas. Isso se iniciou com a vaidade do conselheiro fiscal, com a possibilidade de se candidatar a presidente. Ele passou a atuar de forma absolutamente pessoal. O Conselho é composto de seis ou sete membros. Contrariamente ao estatuto do clube, ele passou a personificar nele”, pontuou PC.
Durante sua fala, ele comentou também a negociação com Jordy Caicedo, citada por Jailson, como uma transação que conselheiros alegaram não “compreender totalmente”.
“Vocês ouviram falar que Caicedo foi comprado por 830 mil dólares. Isso está na denúncia do Conselho Fiscal. Tem mais de 670 mil dólares ao empresário do jogador. A Fifa está reclamando por 830 mil dólares. Eu trouxe um documento, do Vitória para a Universidad Católica. O valor é de 1,5 milhão de dólares. Um cara que aceitou uma proposta de 1,5 milhão vai reclamar só 830 mil? O negócio não foi de 830 mil, foi de 1,5 milhão.”
“Só que internamente, entre o agente do jogador e esse clube, eles aceitaram receber 670 mil dólares. Eu paguei com os 3 milhões da Magnum, que entraram no clube, tenho os depósitos, o Vitória gastou 2,8 milhões pra pagar 415 mil, metade dos 830, e 335 mil, que é metade dos 670”, contou o presidente afastado.
“O dinheiro foi do empréstimo. Fez um investimento. O cara, antes de pegar o documento, confiou em mim e deu 3 milhões ao Vitória. Eu tinha prazo de inscrição, e o Vitória precisava muito de um centroavante. Esse negócio foi assim. O que me chateia é que um dia, na minha sala, estava sentado na minha sala Jailson Reis e Fábio Mota, eu disse: como eu estou vendo que vai ter dúvida, eu vou explicar. Expliquei tudo”, disse.
Paulo Carneiro comentou também sobre os “adiantamentos de honorários”, apontados no relatório que o afastou da presidência do clube. “[Isso] Foi objeto de acordo entre os cardeais. Aquelas pessoas que tiveram me apoiando fizeram esse acordo comigo. Não peguei o dinheiro sem saber. Mas eles não assumem. Isso que é feio”, falou.
Por fim, voltou a afirmar que tem certeza de sua inocência. “Eu tenho toda a documentação que comprova a lisura dos meus atos. Estou no Vitória há 20 anos e nunca ninguém colocou em dúvida minha capacidade de gestão”, pontuou.
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