Não é porque as coisas estão indo muito bem que vamos deixar de nos preocupar com o futuro. Isso serve para todas as ocasiões em nossas vidas, inclusive no futebol. O Vitória retomou a liderança do campeonato de forma isolada após a boa Vitória por 2 X 0 diante o Botafogo-SP, porém um fato me chamou atenção aos 37′ do segundo tempo: Léo Gomes, Thiago Lopes e Welder, que são jogadores constestados pela maioria da torcida, entraram na partida em uma só substituição. Ali eu pude perceber que, apesar de termos algumas boas opções no elenco como Zé Hugo que deu duas assistências em 9 minutos após entrar no jogo, ainda precisamos nos reforçar em algumas posições.

A saída de Tréllez, por exemplo, deixou uma lacuna na posição de centroavante que ainda não foi preenchida, apesar de Iury Castilho estar se saindo bem quando é acionado na posição. Meu receio é que em algum momento chave nessa reta final precisemos de jogadores que realmente possam resolver em caso de lesão ou suspensão e que não encontremos no elenco. Outra questão é a reposição para a posição de Geovanni Augusto, pois Diego Torres saiu e não temos ninguém com as características de meia no elenco, muitas vezes tendo que centralizar Matheusinho ou Wellington Nem, por exemplo. Improvisar jogadores em determinadas posições pode sim dar certo, mas também pode ser arriscado.
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Além de jogadores livres no mercado, o rubro-negro ainda poderá contratar entre os dias 3 e 15 de setembro, jogadores de clubes eliminados na primeira fase da Série C. Não sei se há jogadores que possam ajudar nesse cenário, mas o setor de análise e desempenho do clube serve para isso. Os 11 “titulares” e mais algumas peças estão rendendo e ajudando na boa campanha do clube, porém é necessário ter mais opções para situações inesperadas. Precisamos ter a confiança sim em nossos atletas, comissão técnica e diretoria, mas não podemos fechar os olhos para coisas que podem colocar tudo a perder. O acesso está muito próximo, mas a torcida quer e precisa do título da Série B para simbolizar a virada de chave de um clube que há pouco menos de um ano atrás estava com riscos grandes de cair para a 4ª divisão.
Autor: Nadson Barbosa, 30 anos | Salvador-BA
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