O maior ídolo da história do futebol deu seu último suspiro e deixou o mundo da bola em luto na última quinta-feira (29). Tricampeão mundial com a Seleção Brasileira ,o ex-atleta Edson Arantes do Nascimento, o eterno Rei Pelé, entrou em campo três vezes para enfrentar o Vitória; com a camisa do Santos, o ex-atacante foi adversário do Leão da Barra durante os primeiros anos da década de 70.
Pela história construída, Pelé foi eleito o maior da história com apenas 31 anos e ainda atuando, fatores que justificavam a comoção nas cidades em que jogava. Estádio lotavam e comércios fechavam, tendência que não se alterou nas duas ocasiões em que o Rei visitou a capital baiana para enfrentar o Rubro Negro.
Na primeira oportunidade em que os torcedores do Vitória puderam evidenciar a genialidade de Pelé de perto, no dia 17 de setembro de 1972, os presentes no Estádio Fonte Nova assistiram uma situação rara, com o mítico Santos do início da década de 70 sendo derrotado e o camisa 10 passando em branco na partida; com gol de Almiro, o Leão se sagrou vitorioso por 1×0.
O raro cenário de Pelé não marcar gols e sequer sair vitorioso voltou a se repetir pouco menos de um ano depois, em 29 de agosto de 1973, quando o Vitória dobrou seu bom aproveitamento contra o Peixe e venceu a partida pelo placar de 2×0, novamente com um gol de Almiro e, para completar, um tento de Fernando Gaúcho.
Para encerrar seu histórico contra o Vitória – que se mostrou um dos poucos clubes “carrascos” de Pelé e do Santos durante nos anos 70 -, o Rei recebeu o clube baiano no Pacaembu, em 31 de janeiro de 1974, enfim quebrando a sequência de derrotas; o placar de 1×0, porém, ficou marcado no histórico Rubro Negro, uma vez que sacramentou o fato de que a equipe nunca sofreu um gol do melhor jogador da história, com o tento da ocasião sendo marcado por Edu.
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