O Estádio Manoel Barradas, o Barradão, voltou a ser alvo de disputa judicial envolvendo dívidas antigas do Vitória. Em processo que corre desde 2004, o Banco Central solicitou o leilão do patrimônio rubro-negro como forma de cobrança.
No entanto, o clube não corre risco imediato de perder o estádio. Isso porque o Vitória está protegido pelo Regime Centralizado de Execuções, mecanismo previsto na Lei da SAF (14.193/21), que reúne todas as ações de credores em um único procedimento.

Essa medida impede que bens sejam penhorados ou levados a leilão de maneira isolada. A proteção foi reforçada em decisão recente da 1ª Vara Empresarial de Salvador.
O juiz Argemiro de Azevedo Dutra determinou a suspensão de execuções individuais contra o clube, incluindo processos do Banco Daycoval e de outros credores, deixando claro que nenhuma medida pode ser tomada fora do procedimento centralizado.
Com isso, mesmo diante do pedido do Banco Central, o Barradão segue fora de risco no momento. O futuro do estádio e dos demais ativos do Vitória dependerá da condução do regime especial, que definirá como e quando as dívidas serão quitadas.

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