Após conseguir na Justiça a rescisão indireta de seu contrato, o zagueiro Bruno Uvini garantiu uma vitória financeira. Em decisão da 15ª Vara do Trabalho de Salvador, assinada pelo juiz Alexei Malaquias de Almeida, o Leão foi condenado a pagar quase R$ 5 milhões ao jogador por atrasos salariais e pendências trabalhistas.

De acordo com o advogado de Uvini, João Henrique Chiminazzo, a indenização inicial foi fixada em R$ 4,5 milhões, mas o valor já ultrapassa os R$ 5 milhões devido à aplicação de juros, correções e multas.
“Como dissemos desde o início, o atraso ficou comprovado, e o clube foi condenado a pagar ao Bruno R$ 4,5 milhões, isso sem a atualização monetária, juros e multas. O valor já passa de cinco milhões de reais com facilidade”, declarou Chiminazzo ao GE.
A rescisão indireta foi concedida em junho deste ano, após a Justiça reconhecer atrasos salariais recorrentes e a falta de recolhimentos do FGTS. Conforme a decisão, o último depósito realizado pelo clube no fundo foi em janeiro.

Na época da liberação do atleta, o Vitória afirmou que recorreria da decisão e que seu departamento jurídico apresentaria defesa. Até o momento, o clube não se pronunciou sobre a nova condenação.
Sem espaço no elenco desde o início da temporada, Bruno Uvini não chegou a entrar em campo pelo Vitória em 2025 e segue livre no mercado enquanto aguarda o recebimento dos valores definidos pela Justiça.
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