O torcedor do Vitória já está cansado de desculpas. O time voltou para a zona de rebaixamento do Brasileirão depois de mais uma atuação frustrante, e o sentimento que fica é de indignação. Não é apenas culpa de um empate ou uma derrota.
O problema é maior: gestão. O presidente Fábio Mota, que tanto se colocou como o grande responsável pela reconstrução do clube, precisa agora ser cobrado pelo presente. O Vitória retornou à Série A cheio de expectativa, mas a falta de planejamento salta aos olhos.

O elenco é limitado, as contratações não têm dado resposta e a torcida, mais uma vez, vê o time patinar em um campeonato que exige muito mais do que vontade. Não basta apenas sustentar o discurso de que o objetivo é se manter na elite. A realidade mostra que a estratégia não funcionou.
As escolhas de mercado foram equivocadas, a demora em reforçar setores carentes custou pontos preciosos, e a dependência de jogadores que já vinham sendo contestados na Série B se revela um erro grave. É claro que a responsabilidade também recai sobre o técnico e os atletas, mas o cenário de hoje é, sobretudo, reflexo de decisões da diretoria. A conta chega no Z-4, e é impossível isentar o presidente.

O torcedor do Vitória merece mais do que justificativas. Merece um time competitivo, um projeto claro e uma diretoria que entenda a grandeza do clube.
Enquanto isso não acontece, o Rubro-Negro segue vivendo o mesmo filme de sempre: lutar contra o rebaixamento, quando deveria estar brigando por estabilidade e evolução.
A Série A não perdoa amadorismo. E Fábio Mota precisa entender, de uma vez por todas, que o Vitória não pode se contentar em apenas sobreviver.
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