É sério? Em imbróglio entre Vitória e Grêmio, empresário de Lucas Esteves fala de racismo e escravatura no clube: “Mácula”

Fotos: Victor Ferreira - ECV | Instagram @marcelo_robalinho

A situação entre Vitória, Grêmio e Lucas Esteves segue indefinida, principalmente após o caso ter que parar na Justiça do Trabalho. Após o CNRD se julgar incapaz de dar ponto final ao processo, pelo menos até 31 de março, que é a data da audiência, o jogador segue no rubro-negro. Entretanto, a tendência é que treine em turno oposto do restante do grupo.

Paralelo a isso, o empresário do jogador, Marcelo Robalinho, vem atualizando a todos sobre o processo na rede social X (antigo Twitter). Porém, algumas de suas palavras vêm sendo contestadas pela torcida. Inclusive, Robalinho chegou a falar de racismo e escravatura ao falar do caso na manhã desta quarta-feira (05).

Foto: Victor Ferreira / ECV

Talvez poucos saibam, mas fui o primeiro advogado a obter uma rescisão indireta de contrato de trabalho de jogador profissional por racismo, triste caso ocorrido contra o goleiro Felipe em 2005, na época no Vitória. Tal fato ter acontecido na Bahia chamou ainda mais atenção da grande mídia à época, lembrando que Salvador é a capital brasileira com maior população preta e parda do Brasil (cerca de 83% dados IBGE)“, falou o empresário, citando o caso envolvendo o ex-presidente do clube Paulo Carneiro e o ex-goleiro Felipe.

Foto: Victor Ferreira / ECV

Agora, passados quase 20 anos, me deparo com um caso sui generis, no qual o Vitória busca desesperadamente a volta da escravatura dos atletas, buscando burlar a Lei Pelé. Incrível isso estar ocorrendo, ainda mais na terra de Luiz Gama!!! Os Presidentes dos clubes passam, mas a mácula fica para a instituição“, concluiu o empresário.

Lembrando que, tanto Robalinho quanto Lucas Esteves e todo o seu staff assinaram o contrato e estiveram de acordo com a cláusula de $100 mil dólares que foi ativada pelo clube para manter o atleta.

Foto: Instagram @bella.fotografiainfo

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