Após o duelo entre Vitória x Botafogo, o presidente Fábio Mota respondeu às declarações do CEO botafoguense, Thairo Arruda, que acusou o clube baiano de “falta de respeito” por escalar o zagueiro Lucas Halter, emprestado pelo Alvinegro.

A presença de Halter custará R$ 1 milhão ao Vitória, valor estipulado em contrato para impedir que o atleta enfrentasse seu time de origem. O clube baiano, no entanto, tentou negociar o abatimento dessa quantia no acordo de compra definitiva do jogador, tratativas que, segundo Mota, não avançaram.
“Não teve desrespeito do Vitória. Passamos a semana tentando negociar. O problema não era pagar porque temos R$ 1 milhão em conta. Como o jogador já é do Vitória, por ter atingido metas contratuais, queríamos abater a multa no valor da compra. Não foi possível”, explicou o dirigente.
O presidente ainda ressaltou que não se arrepende da decisão de colocar o defensor em campo, elogiando a performance do atleta no duelo: “Halter jogou e não estamos arrependidos. Ele foi o melhor em campo e vamos dar sequência.”

Além da polêmica da rodada, Fábio Mota reacendeu uma antiga disputa judicial com o Botafogo. O dirigente cobrou publicamente uma dívida superior a R$ 12 milhões referente à venda do atacante Elkeson, revelado pelo Vitória e negociado com o clube carioca em 2011.
“Eles devem mais de 12 milhões por Elkeson. O Vitória não recebeu. É uma briga jurídica agora. Nós escalamos Halter porque sabemos o que estamos fazendo. A Justiça está aí para resolver isso”, afirmou.
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