O Vitória vive um momento estratégico no mercado. Em 2025, o clube já arrecadou mais de R$ 52 milhões com vendas de jogadores, mas o grande trunfo da diretoria vai além das cifras: a manutenção de percentuais sobre atletas negociados.
Atualmente, o Rubro-Negro mantém participação econômica em, pelo menos, oito jogadores. A ideia é garantir retorno financeiro mesmo após a saída dos atletas, apostando em uma futura valorização no mercado nacional e internacional.

O caso mais emblemático é o de Fábio Soares, liberado para a Ferroviária com 45% dos direitos econômicos retidos pelo Vitória. Outro exemplo de estratégia bem-sucedida é Wagner Leonardo, vendido ao Grêmio por R$ 26 milhões, na maior negociação da história do clube, mas com 20% dos direitos ainda em poder do Rubro-Negro.
O atacante Janderson, que foi para o Göztepe, da Turquia, por R$ 8,3 milhões, também representa uma grande oportunidade de lucro futuro. O Vitória manteve 30% dos direitos, e o mercado europeu para atacantes brasileiros segue aquecido, em junho de 2025, o próprio clube turco recusou uma proposta de 16,5 milhões de euros pelo compatriota Rômulo, sinalizando o potencial de valorização.

Jogadores com percentuais mantidos pelo Vitória:
- Fábio Soares – 45% (Ferroviária)
- Charlys – 40% (Chievo Verona-ITA)
- Alexsandro – 50% (Grêmio)
- Janderson – 30% (Göztepe-TUR)
- Lucas Esteves – 20% (Grêmio)
- Wagner Leonardo – 20% (Grêmio)
- João Victor – 20% (Mirassol)
- Alisson Santos – 10% (Sporting-POR)
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