Após fragilidade nos últimos anos, Vitória investe em reforços para a base e gerente explica: “Era necessário”

O Vitória vem passando por uma reestruturação em suas divisões de formação nos últimos meses. As mudanças começaram na gestão: Tiano Gomes deixou o cargo de gerente e Ricardo Amadeu foi promovido para a função.

No comando técnico do sub-20, Rodrigo Chagas assumiu o lugar de Laelson Lopes. Além das alterações na comissão, o clube também investiu em reforços para a chamada Fábrica de Talentos. Seis jogadores chegaram recentemente ao Barradão.

São eles: os zagueiros Ivan Henrique (ex-Atlético-GO) e Luis Fabiano (ex-Palmeiras), o volante Luis Aucelio (ex-Flamengo), o meia argentino Alejandro Almaraz (ex-Nova Chicago) e os atacantes Walmedir Barbosa (ex-Botafogo) e Alexsandro Faísa (ex-Samtredia, da Geórgia).

Em entrevista ao Bahia Notícias, Ricardo Amadeu explicou que as contratações têm o objetivo de dar mais consistência ao trabalho desenvolvido nas categorias menores.

“A intenção é solidificar e sustentar o trabalho que estamos alicerçando, corrigir algumas lacunas que temos e fortalecer o clube no âmbito desportivo”, afirmou.

Amadeu destacou ainda que trazer atletas para a base não era uma prática comum no Vitória, mas a realidade mudou com o aumento da competitividade no mercado.

“Não era uma política, mas o futebol está mudando. Tem cada dia mais concorrência e se não formos agressivos no mercado, trazendo atletas que fazem sentido para fortalecer nosso ambiente, ficaremos para trás. Além disso, a adição de atletas se faz necessária pelo que sofremos na nossa formação nos últimos anos”, completou.

Após o retorno para a Série A do Brasileirão Sub-20 e a eliminação precoce no Baianão da categoria, diante do Ypiranga nas oitavas de final, ainda sob comando de Laelson Lopes, o Vitória disputa atualmente a Copa do Nordeste Sub-20.