O empate com o Mirassol marcou a quinta partida consecutiva de Lucas Braga como titular do Vitória. A fase coincide com a chegada do técnico Fábio Carille, com quem o atacante trabalhou no Santos, mas os números não refletem a confiança.

O camisa 22 iniciou todas as partidas da “era Carille”, contra Internacional, Botafogo, Bragantino, Sport e Mirassol, somando 325 minutos jogados. Nesse período, porém, o desempenho foi modesto: nenhum gol ou assistência, três dribles certos, cinco passes para finalização e dois chutes no alvo.
O momento mais delicado veio no duelo contra o Sport, no Barradão, quando Braga foi vaiado e substituído no intervalo. O jogador, visivelmente abatido, sequer permaneceu no banco de reservas para acompanhar o segundo tempo.

O atacante atravessa um jejum de 12 partidas sem participar de gols. A última vez que balançou as redes foi no dia 20 de abril, em belo lance individual contra o Fluminense, pela quinta rodada do Brasileirão. Pelo Vitória, ele também deixou sua marca contra o Atlético-BA, na semifinal do Campeonato Baiano.
Ainda assim, segue como o terceiro atacante com mais minutos em 2025 (1.315), atrás apenas de Janderson e Gustavo Mosquito. O técnico mantém o voto de confiança no jogador, relembrando seu histórico no Santos, onde disputou 213 partidas, com 19 gols e nove assistências.
A titularidade de Lucas Braga para o próximo compromisso ainda não está assegurada. O atacante viu a concorrência aumentar com as chegadas de Aitor Cantalapiedra e Romarinho, que deve estrear neste domingo, diante do Palmeiras, no Barradão.
Com contrato até o fim de 2027, Lucas Braga custou R$ 5 milhões ao Vitória, que adquiriu 70% dos seus direitos econômicos. A missão agora é transformar a confiança da comissão técnica em resultados dentro de campo e reconquistar a torcida rubro-negra.
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