Fábio Mota, presidente do Vitória, nunca escondeu que é contra a maioria dos modelos de SAF implementados no Brasil atualmente, onde o investidor passa a ter o controle total do clube e, em alguns casos, até alteram a identidade da instituição, como foi o caso do Red Bull Bragantino. Quando questionado nesta terça-feira sobre o modelo de SAF que pretende buscar para o rubro-negro, ele foi enfático sobre este caso.
“Sim, a intenção é essa [que a associação seja majoritária]. Como é na Alemanha, como é na Inglaterra, como é nas SAFs sérias e nas ligas sérias“, falou o presidente após dizer que o Leão já está se estruturando para receber um investidor.
Um exemplo de modelo de SAF que o presidente cita é o do Bayern de Munique, da Alemanha, onde 75% das ações pertencem à associação Bayern de Munique, 8,33% pertencem à Audi, 8,33% pertencem à Adidas e 8,33% pertencem à Allianz. As três patrocinadoras investiram quantias consideráveis para comprar participações no controle da empresa que administra o futebol do Bayern. Elas passaram a ser donas, o que lhes dá voz nas decisões relacionadas ao clube, embora a palavra final seja sempre da associação.
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